23 janeiro, 2010

Nós mulheres...

Somos umas sonhadoras sem emenda, umas ingénuas sem desculpa e acreditamos em mentiras que já sabemos de antemão serem mentiras....

Fuck!

Mesmo que o digas vezes sem conta que és insensível, que não queres e não tens expectativas, que é o hoje e o amanhã logo se vê, que és forte e que ninguém te põe abaixo, que o mais importante é a tua carreira (por mais insignificante que esta possa (ainda) o ser) mentes com todos os dentes que tens, mentes com toda a tua falsa postura de mulher moderna que não quer sentimentos, mentes porque o que tu mais queres é um bom amasso, daqueles que te tiram o ar e te fazem sentir pequenina e protegida, daqueles que te fazem baixar todas as defesas que tens porque (aparentemente) esse ser que te abraça de braços fortes e seguro de si, te defenderá contra tudo e contra todos... Mentes porque no fundo queres que alguém te diga, melhor, te confesse, que sem ti não vive, que está loucamente apaixonado, que te ama... Mentes porque toda essas palavras e "verdades" que és muito bem capaz de viver sozinha (antes só que mal acompanhada) são apenas desculpas esfarrapadas ...

FUCK!!

17 janeiro, 2010

Quero viver intensamente! Chega de Morno-morninhos! Fim do é mas não é!

Merda!

11 janeiro, 2010

Vicky...

A Vicky, no VCB, era uma jovem mulher bela, sedutora e com o seu charme. Artística, de mente e alma conturbada por isso (suponho eu). Infelizmente, ou felizmente, não são poucas as vezes aquelas em que me compara a tal personagem.

Apesar de a minha ansiedade e do meu querer por mais, ainda não sei ao certo aquilo que quero, não tenho um objectivo a longo prazo definido. Sei que quero ser algo, e luto por isso, sei que tenho uma personalidade e uma atitude de uma rapariga (aparentemente) segura mas o problema é que a agonia e a angústia dentro de mim são muitas vezes insuportáveis.

Porque é que me sinto assim? Por não me entender, por achar que a este ponto já deveria ter muito mais, já deveria saber aquilo que realmente quero e já deveria ter um caminho mais ou menos traçado.

Quanto ao resto... é a palhaçada de sempre, os que afectam ou são demasiado cabrões (porque uma pincelada de factor cabrão é importante ter) ou são tão meninas que tem medo de se apaixonar e nem um beijo decente são capazes de dar. Outros são tão carentes de atenção que mete dó. E outros ainda não sendo impossíveis não são de todo recomendáveis. E depois deste conjuntinho agradável deparo-me com o tempo a passar e uma relação supostamente de gente grande não se cruza no meu caminho. Um trabalho de gente grande tão pouco. Uma vida de gente grande o que é isso??

A vontade de sair daqui, abandonar tudo e começar do zero começa a tilintar com cada vez mais força dentro da minha cabeça.

Mas novas mudanças vem aí e não terei que mudar de código postal. Serão, efectivamente as necessárias? Duvido....