11 janeiro, 2010

Vicky...

A Vicky, no VCB, era uma jovem mulher bela, sedutora e com o seu charme. Artística, de mente e alma conturbada por isso (suponho eu). Infelizmente, ou felizmente, não são poucas as vezes aquelas em que me compara a tal personagem.

Apesar de a minha ansiedade e do meu querer por mais, ainda não sei ao certo aquilo que quero, não tenho um objectivo a longo prazo definido. Sei que quero ser algo, e luto por isso, sei que tenho uma personalidade e uma atitude de uma rapariga (aparentemente) segura mas o problema é que a agonia e a angústia dentro de mim são muitas vezes insuportáveis.

Porque é que me sinto assim? Por não me entender, por achar que a este ponto já deveria ter muito mais, já deveria saber aquilo que realmente quero e já deveria ter um caminho mais ou menos traçado.

Quanto ao resto... é a palhaçada de sempre, os que afectam ou são demasiado cabrões (porque uma pincelada de factor cabrão é importante ter) ou são tão meninas que tem medo de se apaixonar e nem um beijo decente são capazes de dar. Outros são tão carentes de atenção que mete dó. E outros ainda não sendo impossíveis não são de todo recomendáveis. E depois deste conjuntinho agradável deparo-me com o tempo a passar e uma relação supostamente de gente grande não se cruza no meu caminho. Um trabalho de gente grande tão pouco. Uma vida de gente grande o que é isso??

A vontade de sair daqui, abandonar tudo e começar do zero começa a tilintar com cada vez mais força dentro da minha cabeça.

Mas novas mudanças vem aí e não terei que mudar de código postal. Serão, efectivamente as necessárias? Duvido....