Aos dezassete anos de malas e bagagens mudo-me para essa cidade tão afamada de loucuras e tantas outras coisas que nos foram acostumando os séculos de história que a Universidade de Coimbra já vai tendo… Depois, aos dezanove, por seis meses vou eu toda contente da vida e completamente ansiosa por novas aventuras para Madrid, faço um intervalo de poucos meses em Coimbra onde mais aventuras foram acontecendo e regresso expectante e confusa, uma vez mais, a Madrid. Em Setembro de 2007 estou novamente em Coimbra e em 2008 vou para o Panamá não antes de uma curta passagem pela Alucinante Amsterdam Red Life City….
2009 Traz-me o Algarve e um sem número de perguntas e dúvidas…
E em 2009, mais adulta (ou pressupõe-se) dou inicio a uma nova fase da minha vida. Fase em que em todos os sentidos (ou praticamente) apenas dependo de mim própria… Já não tenho o dinheirinho dos papás a cair na conta todos os meses… agora pouco ou muito o que tenho é meu e ganho por mim própria… Poderão pensar, que feito tão pouco de espectacular… Não, que de espectacular não tem nada… de assustador tem muito!
Ainda estou naquela fase de adaptação, a esta minha nova vida e Outubro deixa-me arrepiada cada vez que passa pela minha cabeça… Em Outubro voltarei novamente às estatísticas de jovens-desempregados caso não consiga arranjar nada antes que esta coisa de estagio profissional acabe.
Projectos há muitos demasiados, a maior parte deles permanecem acolhedoramente e diletantemente no meu pensamento… Pô-los para papel não é fácil e saber-se que se tem NADA para investir torna a situação ainda mais “impraticável”.
E aqui dou inicio à Bela Sonhadora 2 a.k.a Carolina, a primeira continua bem dentro da segunda mas já não tão visível… Os sonhos permanecem mas os pés assentes na Terra estão cada vez mais acimentados… se quando iniciei este cantito, a vida só não era cor-de-rosa porque assim não a queríamos pintar Hoje tenho a certeza que esta se aparentemente for cor-de-rosa certamente não passará de uma ilusão óptica.
O mundo no trabalho está cada vez mais difícil e o mundo relacional impossível…
|